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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Cátia de França - Rumos Itaú Cultural



                                
Cátia de França
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Cátia de França (João Pessoa, 13 de fevereiro de 1947) é uma cantora e compositora brasileira.
Biografia[editar]
Nascida Catarina Maria de França Carneiro, desde menina aprendeu a dominar instrumentos como o piano, a sanfona e o violão. Mais tarde se interessou pelos acordes da flauta e pela percussão. Foi professora de música por algum tempo, até começar a compor em parceria com o poeta Diógenes Brayner. Participou de festivais de música popular na década de 60, época em que viajou à Europa com um grupo folclórico. De volta ao Brasil, foi para o Rio de Janeiro, onde contatou outros músicos nordestinos, como Zé Ramalho, Elba Ramalho, Amelinha e Sivuca. O primeiro LP solo, 20 Palavras ao Redor do Sol, foi lançado em 1979, com músicas compostas com base em poemas de João Cabral de Melo Neto. Uma música da cantora foi trilha sonora do filme Cristais de Sangue, de 1975.
Sua música tem como fonte a literatura, fazendo referências à obra de Guimarães Rosa, José Lins do Rego, Manoel de Barros, além do citado João Cabral de Melo Neto. Foi parceira de palco deJackson do Pandeiro durante a primeira versão do Projeto Pixinguinha, em 1980. Em cerca de 40 anos de carreira, Cátia gravou três LPs: Vinte Palavras ao Redor do Sol, Estilhaços e Feliz Demais, e dois CDs: Avatar (com participações deChico César e Xangai ) e Cátia de França canta Pedro Osmar, no qual ela demonstra a força criativa da música paraibana.

Cátia também adentrou pelo mundo da literatura e das artes plásticas, com destaque para os livros Zumbi em Cordel, Falando de Natureza Naturalmente (infantil) e Manual da Sobrevivência, um resgate de sua trajetória pessoal e profissional. A cantora, celebrada em todo o país, reside em João Pessoa desde meados dos anos 1990.





Ponta dos seixas

Cátia de França

Me mirando
no fundo dos teus olhos
vou trilhando
o caminho que deus me deu
no balanço 
de uma rede no quintal
com o vento 
no rosto, nas palhas do coqueiral
Esse verde que chega a doer
das águas de Tambaú
se voce me deixa, eu me arretiro
não brigo com tigo
bem longe irei chorar, morar
na ponta dos Seixas
Com o amanhecer
a Ponta do cabo branco
em ouro se torna
como posso esquecer
suas areias em prata
o cheiro do mar 

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